tag:blogger.com,1999:blog-50237077136814398142024-03-08T14:10:15.576-08:00poracasoumocasoDréhttp://www.blogger.com/profile/03492364647576919552noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-5023707713681439814.post-87357385505112945912011-02-02T12:42:00.000-08:002011-02-02T12:42:13.074-08:00O porquê pode ser uma boa questãoDesisti.<br />
Não porque não goste de blogs, há muitos interessantes, mas o porquê se entra em algo é importante.<br />
Deletei. Porque?<br />
Talvez por um certo excesso que experimentei ao conectar com a expansão da "privacidade"<br />
Talvez pelo escancaramento de uma necessidade que por hora havia hibernado<br />
Talvez porque esta necessidade não deva hibernar, mas tornar-se outra coisa.<br />
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Quando olhares alheios nos movimentam e são nossos espelhos (cristalizados)<br />
Talvez seja hora de pensar que neste palco existencial e singular no qual estamos nos forjando, não estamos atuando senão a vida alheia, desejos alheios?<br />
Não há que se percorrer por entre imagens dadas, ainda que elas também façam parte do percurso.<br />
Não há que nos reduzamos às metáforas, lindas, mas sempre referentes a algo ou reféns de algo.<br />
Haveremos de convocar nossa capacidade de devir.<br />
Sim, devir. Tornando nos conceitos engendrados com nossas guerrrilhas cotidianas.<br />
Guerrilhas que se dão no corpo. Este que é atravessamento coletivo e<b> singularidade.</b><br />
Este mesmo corpo onde imagens e movimentos estereotipados habitam, mas também nossas potências criativas de convocar, entre aquelas, confecções singulares, despidas e a revelia do olhar do outro.<br />
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É preciso entender que algumas amarras persistirão conosco, ainda que modificada.<br />
É ainda mais necessário rompê-las quando começam a nos convocar repetições e retrocessos, quando nos fazem produzir movimentos que estrangulam o corpo, o devir.<br />
Talvez o ser, o sujeito, o devir se funde sempre na relação com o outro, este que traz consigo o <i>sócius</i><br />
Mas, para tornar-mo-nos autores de nossa própria história é preciso que superemos muitas das várias amarras que este outro(sócius) nos dá de presente ao nos fundar enquanto mais um entre os vários viventes.<br />
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Talvez, nesta trama em que o Outro nos enfia ao nos dar a capacidade de entrar no sócius, seja preciso irmos rompendo gradualmente alguns fios.<br />
Não, não nos preocupemos, não romperemos a trama, não cairemos no vazio, ainda que este se apresente por alguns momentos, apenas colocaremos novos fios. Confeccionaremos, numa certa solidão, novos fios<br />
A isto chamo liberdade. A isto chamo um filete cortante que abre a vida. A isto chamo autonomia.<br />
A este chamo sujeito.<br />
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Comecemos,<br />
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Forte Abraço a Todos!!!!Dréhttp://www.blogger.com/profile/03492364647576919552noreply@blogger.com2